| 3 janeiro, 2022 - 09:13

STF pressiona Aras para investigar Bolsonaro

 

A pressão sobre a Procuradoria-Geral da República para que se inicie alguma investigação contra o presidente Jair Bolsonaro vem crescendo semana a semana. Segundo informações da Folha de S.Paulo, de janeiro a novembro deste ano, a PGR contabilizou 412 representações criminais que passaram a ser investigadas internamente pelo órgão. Desse total, 25 são procedimentos contra Bolsonaro. Essas

A pressão sobre a Procuradoria-Geral da República para que se inicie alguma investigação contra o presidente Jair Bolsonaro vem crescendo semana a semana.

Segundo informações da Folha de S.Paulo, de janeiro a novembro deste ano, a PGR contabilizou 412 representações criminais que passaram a ser investigadas internamente pelo órgão. Desse total, 25 são procedimentos contra Bolsonaro.

Essas investigações preliminares se tornaram um álibi para Aras mostrar que está investigando o presidente e seus aliados.

Nas últimas semanas, ministro dos STF subiram o tom das críticas e fecharam o cerco ao procurador.

Em outubro, a ministra Cármen Lúcia iniciou um movimento para limitar os poderes da PGR nessas investigações. Ela mandou Aras detalhar ao STF quais medidas seriam tomadas em relação aos pedidos de investigação contra Bolsonaro devido às falas no 7 de Setembro.

Reprodução

No começo de dezembro, foi a vez do ministro Alexandre de Moraes adotar comportamento semelhante.

Ele determinou que se trancasse uma apuração preliminar instaurada pela PGR para verificar possível crime do chefe do Executivo por ter feito uma associação mentirosa entre Covid-19 e o risco de contrair Aids.

Ainda de acordo com a Folha, nas manifestações enviadas ao STF para que membros do Executivo sejam investigados, Aras afirma que abriu apurações internas e que, se constatada a prática de algum crime. pedirá abertura de inquérito policial.

No caso de Bolsonaro foram abertos 25 procedimentos em 2021, mas apenas uma solicitação de abertura de inquérito.

E isso só ocorreu após pressão da ministra Rosa Weber, relatora da investigação sobre a suspeita de prevaricação do chefe do Executivo no caso da compra da vacina indiana Covaxin.

Folha de S Paulo


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