A PF prendeu na manhã desta sexta-feira, 31, quatro suspeitos de ameaçar o ministro do STF, Alexandre de Moraes, e sua família.
As prisões foram solicitadas pela PGR e autorizadas pelo STF. Os suspeitos foram detidos em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. A operação contou com a participação de mais de 50 policiais Federais, que cumpriram oito mandados de busca e apreensão, além dos quatro mandados de prisão preventiva.
O que aconteceu?
As investigações, conduzidas pela PF, começaram após o ministro e sua família receberem diversas ameaças por meio de redes sociais e outros canais de comunicação.
Segundo a colunista Bela Megale, foram encaminhadas mensagens relatando a rotina e itinerários de Moraes e seus familiares, com ameaças de morte e tortura.
Em um dos e-mails o autor afirmava que seria fácil metralhar o carro dos filhos do ministros ou fechar o veículo e lançar uma granada. Em outra mensagem, foram detalhadas cenas de tortura contra os familiares de Moraes, sugerindo que degolariam um membro da família do ministro, “por estrarem entregando o Brasil ao comunismo”.
Quem são os suspeitos?
Um dos detidos na operação é o fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira. O outro foi identificado como Oliveirino de Oliveira Junior. Eles serão ouvidos pela PF e, posteriormente, encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça. As audiências de custódia serão realizadas hoje às 17h e 17h30, conduzidas pelo magistrado instrutor, desembargador Airton Vieira.
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