O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) celebrou nesta 5ª feira (14.dez.2023) que “pela 1ª vez na história” o governo conseguiu colocar um “ministro comunista” no STF (Supremo Tribunal Federal). A declaração foi dada em referência ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, filiado ao PC do B (Partido Comunista do Brasil) por 15 anos. O indicado por Lula foi aprovado no Senado na 4ª feira (13.dez).
“Vocês não sabem como eu estou feliz hoje. Pela 1ª vez na história desse país, conseguimos colocar na Suprema Corte um ministro comunista, um companheiro da qualidade de Dino”, disse em cerimônia de abertura da 4ª Conferência Nacional de Juventude, realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
O rótulo de “comunista” foi usado pela oposição como forma de crítica à Dino desde sua indicação. No início de dezembro, por exemplo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o novo ministro é apaixonado por Lenin e Stalin.
Indicado por Lula para vaga no STF, Dino foi sabatinado na 4ª feira (13.dez) no Senado Federal. Obteve no plenário da Casa Alta 47 votos favoráveis e 31 contrários à sua indicação.
Durante a sabatina –que durou 10 horas e 2 minutos–, Dino evitou falar de processos envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e falou de temas como descriminalização do aborto, fake news, tensão entre Poderes e urnas eletrônicas.
Poder360