O advogado de uma causa que tramita na 2ª vara Empresarial de SP utilizou-se de petições para ofender a juíza de Direito Andréa Galhardo Palma. Em um dos documentos, o causídico diz que ela atua como advogada de uma das partes e decide com base em “afetações hormonais” e “descompassos da menopausa”.
“O equilíbrio emocional da exceta degringolou-se: passou a atuar como advogada do demandado, e o fez com o mesmo modus operandi do administrador e sócio d’antanho: atacando, ofendendo, intimidando, difamando e injuriando o advogado da excipiente, o que, de início acreditou-se ser efeito de afetação hormonais ou descompassos da menopausa.”

Em uma outra peça do processo em questão, que envolve uma distribuidora farmacêutica, o advogado acusa a magistrada de fraude na nomeação de peritos e administradores judiciais e diz que ela responderá por denunciação caluniosa.
“Ou acredita que os ilícitos que comete contra a Justiça e contra o peticionante restarão impunes? A suspeição de Vossa Excelência, envolvida em inúmeras e escandalosas ilegalidades nestes e em outros autos judiciais, é sabida, notória e pública, e será reduzida em incidente nas próximas horas. Por fim: Lastima-se ter de ver prestada a jurisdição por autoridade desprovidas dos mais elementares conhecimentos de ordem legal, ética, disciplina.”
“Diante dos excessos de linguagem desnecessários e graves ofensas perpetradas contra a honra desta Magistrada e demais operadores do Direito atuantes neste processo”, a juíza determinou que a OAB seja oficiada para apurar o caso.
Processo: 1002512-91.2021.8.26.0554
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