| 18 março, 2022 - 15:07

VÍDEO: Bate-boca entre juíza e promotora interrompe julgamento: “Cale a boca senhora”

 

Um bate-boca interrompeu o julgamento do estudante João Victor Ribeiro de Oliveira, condenado a 29 anos, 4 meses e 24 dias de prisão em regime fechado por dirigir bêbado, matar três pessoas e deixar outras duas feridas em um acidente de carro na Tamarineira, na Zona Norte do Recife, em 2017. Durante a sessão, ocorrida na noite desta quinta-feira (17), a promotora

Um bate-boca interrompeu o julgamento do estudante João Victor Ribeiro de Oliveira, condenado a 29 anos, 4 meses e 24 dias de prisão em regime fechado por dirigir bêbado, matar três pessoas e deixar outras duas feridas em um acidente de carro na Tamarineira, na Zona Norte do Recife, em 2017.

Durante a sessão, ocorrida na noite desta quinta-feira (17), a promotora do caso e a juíza discutiram. Os ânimos se acirraram quando o réu respondia a uma pergunta de seu advogado de defesa, e, entre lágrimas, dizia que não é um assassino. Neste momento, a promotora fez um gesto, que não foi possível identificar pelas imagens. 

A advogada de defesa interrompeu o seu cliente e chamou a atenção da juíza para os gestos da promotora, que não negou. A magistrada advertiu os dois lados e, em determinado momento, começou a discussão. “Doutora Eliane. Doutora Eliane. Não… por gentileza, é absolutamente… Doutora promotora de Justiça. Doutora promotora de Justiça”, disse a juíza, visivelmente irritada. 

“Doutora, não grite comigo. Precisa gritar não, calma, se contenha”, retrucou a promotora. “Continência a senhora não me determina. Cale a boca a senhora. Sente-se. A bancada de acusação, como um todo, por favor, contenha-se”, ressaltou a juíza.

Depois, em tom mais calmo, ela tentou retomar a sessão, mas novamente irritou-se com a promotora. “É preciso guardar o respeito neste Plenário, especialmente, a doutora promotora [em relação] à presidência dessa sessão. O.k.?! Doutora, por gentileza, vamos dar continuidade a essa sessão de forma silente (silenciosa) e inexpressiva… eu estou mandando, estou determinando que se cale, eu estou determinando que a senhora obedeça às ordens dessa presidência. Silêncio se impõe nessa sessão, neste momento. O respeito e a civilidade devem sempre prevalecer.”

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