| 10 fevereiro, 2022 - 07:52

Operação do MPRN prende homem suspeito de produzir e compartilhar material com pornografia infantil em Parnamirim

 

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta quinta-feira (10) a operação Locard. Um homem suspeito de produzir, armazenar e compartilhar material com pornografia infantil foi preso preventivamente em Parnamirim. A investigação do MPRN aponta indícios de que o suspeito possua diversos vídeos e fotos com cenas de sexo envolvendo crianças e

Ilustrativa

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta quinta-feira (10) a operação Locard. Um homem suspeito de produzir, armazenar e compartilhar material com pornografia infantil foi preso preventivamente em Parnamirim. A investigação do MPRN aponta indícios de que o suspeito possua diversos vídeos e fotos com cenas de sexo envolvendo crianças e adolescentes, alguns possivelmente produzidos por ele próprio.

A operação Locard contou com o apoio da Polícia Militar. Ao todo, dois promotores de Justiça, três servidores do MPRN e seis policias militares participaram da ação. O nome da operação é uma alusão ao francês Edmond Locard, um estudioso da criminologia que cunhou o Princípio de Locard. De maneira resumida, o Princípio diz que é impossível para um criminoso agir, especialmente considerando a intensidade de um crime, sem deixar vestígios dessa presença.

Durante a investigação, o MPRN apurou que o suspeito, de 19 anos, mantém diversas contas de telefonia celular, de e-mails e ainda perfis em redes sociais – todos usados para receber e compartilhar conteúdo com pornografia infantil.

O MPRN já localizou quase 200 fotos ou vídeos que foram compartilhados ou recebidos pelo homem preso. Há fortes indícios de que ele também produziu conteúdo pornográfico e compartilhou na internet.

Além do mandado de prisão preventiva, a operação Locard também cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do suspeito. O MPRN já obteve autorização judicial para analisar celulares, computadores e outras mídias apreendidas. Além disso, o MPRN também pediu e conseguiu na Justiça que operadoras de telefonia celular e empresas de redes sociais disponibilizem os conteúdos compartilhados pelo homem preso.


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