| 28 novembro, 2021 - 15:36

TSE quer urna eletrônica do tamanho de máquina de cartão para baratear eleição

 

Para o Tribunal Superior Eleitoral, não faz mais sentido ter uma urna eletrônica tão grande e pesada como a atual. No futuro, a ideia é que o eleitor digite os votos em um aparelho com o tamanho aproximado das máquinas de cartão de crédito, o que servirá para simplificar a logística que envolve preparar as

Para o Tribunal Superior Eleitoral, não faz mais sentido ter uma urna eletrônica tão grande e pesada como a atual. No futuro, a ideia é que o eleitor digite os votos em um aparelho com o tamanho aproximado das máquinas de cartão de crédito, o que servirá para simplificar a logística que envolve preparar as eleições e baratear o custo.

Reprodução

É o plano que deve ser colocado em prática em parceria com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), com quem o tribunal assinou um convênio no começo de outubro. O objetivo é desenvolver pesquisa tecnológica aplicada, para melhorar a segurança dos sistema de votação.

“As urnas funcionam são confiáveis, funcionam muito bem, mas custam muito dinheiro. Como o dinheiro aqui é público, a gente tem que ser bem pão duro”, disse o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, em evento na última segunda-feira, quando as urnas começaram a ser testadas para as eleições de 2022.

Ele explicou que o convênio busca, em algum lugar do futuro, ter um sistema de votação mais aprimorado, “porque em matéria de tecnologia, tudo está avançando”. “Por enquanto”, acrescentou, “temos um esforço de barateamento das urnas”.

As urnas eletrônicas brasileiras são renovadas periodicamente e adquiridas por meio de licitação feita pelo TSE. Na média, são trocadas após dez anos de uso ou seis eleições ordinárias.

Em abril, a corte abriu processo para compra de até 176 mil novas unidades, mas em agosto o procedimento foi declarado “deserto” pela falta de interessados. Em 2020, quando comprou outras 180 mil urnas, o valor unitário foi de R$ 4,4 mil.

Conjur


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