| 11 maio, 2021 - 10:12

Presidente da CAARN adota “vitimismo” e “perseguição política” em primeira aparição após abertura de sindicância de sua gestão

 

Uma semana após a abertura de sindicância pela seccional potiguar da OAB e de ter pedido para se afastar da presidência da Caixa de Assistência de Advogados do RN para sua defesa, a advogada Monalissa Dantas adotou a estratégia do vitimismo e de perseguição política em sua primeira entrevista e nota oficial sobre o caso

Reprodução/CAARN

Uma semana após a abertura de sindicância pela seccional potiguar da OAB e de ter pedido para se afastar da presidência da Caixa de Assistência de Advogados do RN para sua defesa, a advogada Monalissa Dantas adotou a estratégia do vitimismo e de perseguição política em sua primeira entrevista e nota oficial sobre o caso que tem repercutido na advocacia potiguar.

Em entrevista a jornalista Thaisa Galvão na noite de segunda-feira, Monalissa tangenciou e não justificou sobre os indícios de irregularidades divulgados em própria nota da CAARN que estariam sendo investigados. Apesar da denúncia ter partido de seis dos sete diretores da CAARN com documentos que teriam irregularidades de conduta da presidente.

Como também, não justificou as denúncias sobre uso de cartão corporativo para gastos pessoais em volume de recursos não divulgado e o fato de que teria “furado-fila” e se vacinado contra Covid-19 no posto de vacinação montado na OAB e enviado kits com álcool gel vencido para os advogados.

Ao invés de apresentar argumentos claros e objetivos, a presidente da CAARN partiu para a narrativa de estar sendo vítima de perseguição política dentro da OAB por ser ano de eleição e segundo ela ter negado apoio a uma possível reeleição do atual presidente Aldo Medeiros.

Ainda segundo Monalissa a “execração pública” e “condenação antecipada” que estaria sofrendo teria a ver com uma possível candidatura sua no pleito deste ano, após ter sido citada em uma pesquisa com advogados e o fato de ser jovem e mulher e estar fazendo uma gestão que “incomoda” e a repercussão do caso estar sendo de caráter “sensacionalista”, apesar dela mesmo ter negado diversos pedidos de entrevistas nos veículos de comunicação.

O fato é que o assunto ainda tem muito a se desenrolar e tudo indica que deverá sair dos muros da OAB e ser judicializado como foi tratado inclusive na última reunião do Conselho Estadual.


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