| 13 janeiro, 2021 - 16:05

DEPOIS DOS TRIBUNAIS: Fiocruz nega pedido para advogados de Rondônia furarem fila de vacina

 

Depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) solicitar, via ofício, que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) garantisse um lote de vacinas contra o novo coronavírus só para a Suprema Corte, a Caixa de Assistência dos Advogados de Rondônia também tentou furar a fila e garantir a imunização antes do restante dos brasileiros.  Em ofício enviado à Fiocruz no

Reprodução


Depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) solicitar, via ofício, que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) garantisse um lote de vacinas contra o novo coronavírus só para a Suprema Corte, a Caixa de Assistência dos Advogados de Rondônia também tentou furar a fila e garantir a imunização antes do restante dos brasileiros

Em ofício enviado à Fiocruz no dia 22 de dezembro do ano passado, o grupo de advogados alega que está “preocupado” com o combate à Covid-19. No entanto, o próprio documento afirma que a maior parte dos advogados daquele estado “é jovem, com menos de 55/60 anos”, ou seja, fora do grupo de maior risco para doença. 

“Advogados e estagiários costumam frequentar hospitais quando vão entrevistar clientes e, principalmente nos presídios, onde podem conduzir o vírus a esses locais tão vulneráveis”, justificam-se os advogados para pedir a doação de 5 mil doses da vacina. 

Para tentar convencer a Fiocruz, o grupo afirmou, ainda, que iria arcar com os custos de transporte do imunizante. 

A resposta da Fiocruz foi a mesma enviada ao Supremo Tribunal Federal, cuja solicitação fora de 7 mil doses, em novembro. Em ofício, a instituição escreveu que toda a produção da vacina contra Covid-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a empresa Astrazeneca, será “integralmente destinada ao Ministério da Saúde”.

CNN Brasil


Leia também no Justiça Potiguar

Comente esta postagem: