A AMAJME – Associação dos Magistrados das Justiças Militares Estaduais e a AMB – Associação dos Magistrados Brasileiros saíram em defesa do juiz José Álvaro Machado Marques, que indeferiu pedido de redesignação de audiência, mesmo após o advogado apresentar declaração médica indicando seu real estado clínico. Com isso, o causídico participou da sessão diretamente da cama do hospital.

(Imagem: Reprodução/YouTube)
Em nota à imprensa, as entidades afirmaram que o advogado Flávio Grossi atua como assistente da acusação junto com outra advogada que, como ele, está igualmente habilitada a representar os interesses da acusação. “Além da possibilidade de ser substituído pela colega, foi oferecida ao advogado a possibilidade de apresentar por escrito seus questionamentos”, defenderam.
Segundo as instituições, o juiz prezou pela celeridade do andamento processual e entendeu que todos os advogados constituídos pelas partes têm iguais condições de atuar no processo.
“O referido magistrado sempre respeitou os direitos e as prerrogativas da nobre classe dos advogados, sendo injustos os ataques desferidos contra ele por causa da divulgação de um trecho curto do vídeo da audiência que não explica todo o contexto da situação. O magistrado agiu de forma correta e de acordo com os princípios que norteiam a busca por eficiência e celeridade dos processos.”
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