Uma semana depois de ser alvo de uma operação da Polícia Federal em uma investigação sobre irregularidades em contratos da prefeitura de Palmas, o ex-prefeito Carlos Amastha (PSB) se acorrentou à porta da sede da CGU (Controladoria Geral da União). O objetivo de Amastha, que também declarou que faria greve de fome, era ser recebido por Leandro da Cruz Alves, o superintendente da CGU, órgão que elaborou a nota técnica levantando as suspeitas de irregularidades. O ex-prefeito queria entregar documentos que provariam sua inocência na investigação.
Oito pessoas foram presas na operação da semana passada. A casa do ex-prefeito foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal. Segundo ele, na ocasião, não lhe deram direito de defesa. Ele conseguiu ser recebido pelo superintendente. “Quero entregar a documentação na presença da imprensa. Apenas isso”, afirmou ele em um vídeo. Em outra publicação, negou ser contrário às investigações.
UOL