| 13 novembro, 2019 - 08:09

Tribunal do Júri de Parnamirim julga nesta quarta-feira acusados de matar agente penitenciário em 2013

 

Quatro dos acusados de matarem o agente penitenciário Maxwell André Marcelino durante troca de tiros, em meados de 2013

O Tribunal do Júri Popular de Parnamirim julga nesta quarta-feira (13), a partir das 9h, no Salão do Júri do Fórum Tabelião Otávio Gomes de Castro, quatro dos acusados de matarem o agente penitenciário Maxwell André Marcelino durante troca de tiros, em meados de 2013, no centro daquela cidade, em uma tentativa de resgate de um apenado após uma consulta médica.

Foto: Reprodução

Na sessão do Júri, serão julgados os réus Morgana Renata de Almeida Barbalho, atualmente recolhida no Cadeia Pública Feminina de Parnamirim; Arthur Matheus Costa da Silva, atualmente recolhido na Penitenciária Estadual Rogério Coutinho; Hyatan Torquato Soares, atualmente recolhido na Penitenciária Estadual de Alcaçuz; e Diana Cristina de Farias.

Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual, no dia 8 de agosto de 2013, por volta das 9h30, na Av. Brigadeiro Everaldo Breves, os agentes penitenciários Maxwell Marcelino e Nelson Alves realizavam a escolta do apenado Wilson de Medeiros de uma clínica médica para a Penitenciária Estadual de Parnamirim, quando foram surpreendidos por um veículo Palio que atravessou a rua, descendo dele os acusados Hyatan Torquato Soares, Thiago Lucas de Oliveira da Silva, Gustavo Luiz do Nascimento e a adolescente, todos portando armas de fogo e imediatamente atiraram em direção as vítimas que estavam no carro da escolta.

O MP afirmou que o único objetivo era de resgatar o apenado Wilson de Medeiros. Neste momento as vítimas, com o fim de se defenderem, também efetuaram disparos de arma de fogo contra os acusados, atingindo no braço a adolescente, ocasião em que os acusados e a adolescente ingressaram no veículo e fugiram do local em direção à cidade de São José do Mipibu, sem levar o apenado.

Após a fuga dos denunciados verificou-se que o agente penitenciário Maxwell Marcelino, que estava na condução do carro da escolta, havia recebidos vários tiros na região torácica, chegando a ser socorrido pelos médicos da SAMU, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. Já o agente penitenciário Nelson Alves, que também estava no interior do veículo, saiu ileso da troca de tiros.


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