| 1 agosto, 2019 - 21:46

Presidente da Ajufe reage e diz que, confirmadas, conversas sobre Toffoli apontam ‘fato muito grave’

 

Registros mostram que o procurador Deltan Dallagnol incentivou colegas em Brasília e Curitiba a investigar o ministro Dias Toffoli sigilosamente em 2016

Foto: Agência Senado

O presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Fernando Mendes, afirmou que “se as conversas divulgadas pela Folha de S.Paulo realmente aconteceram, o fato é muito grave”. O texto faz referência a reportagem publicada pela Folha e pelo The Intercept, nesta quinta (1º), com base em mensagens obtidas pelo site.

Os registros mostram que o procurador Deltan Dallagnol incentivou colegas em Brasília e Curitiba a investigar o ministro Dias Toffoli sigilosamente em 2016, numa época em que o atual presidente do Supremo Tribunal Federal começava a ser visto pela Operação Lava Jato como um adversário disposto a frear seu avanço.

“A Lei Orgânica da Magistratura deixa claro que apenas o Poder Judiciário pode investigar os seus membros. O mesmo acontece no Ministério Público da União, cuja Lei Complementar estabelece que apenas a PGR pode investigar seus integrantes”, diz a nota da Ajufe.

“Se havia qualquer indício de crime praticado por ministros, caberia à Procuradoria-Geral da República representar para que os tribunais superiores fizessem as apurações devidas, e jamais realizar ou estimular investigações paralelas em flagrante desrespeito ao devido processo legal.”

Folhapress


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