| 15 dezembro, 2021 - 16:36

VÍDEO:’Toma Rivotril’, diz juíza a advogado; bate-bocas marcam audiência do caso Henry

 

            Ver essa foto no Instagram                         Uma publicação compartilhada por Tretas Jurídicas (@tretas_juridicas) O terceiro dia de audiência de instrução e julgamento do Caso Henry foi marcado por bate-bocas entre as defesas dos réus e com a juíza.

 

 
 
 
 
 
Ver essa foto no Instagram
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

Uma publicação compartilhada por Tretas Jurídicas (@tretas_juridicas)

O terceiro dia de audiência de instrução e julgamento do Caso Henry foi marcado por bate-bocas entre as defesas dos réus e com a juíza. Em um dos momentos, a juíza Elizabeth Machado Louro, do 2º Tribunal do Júri, falou para um dos advogados de Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, que ele tomasse um Rivotril para se acalmar.

Durante o depoimento de um tio de consideração de Monique, que estava respondendo a perguntas do promotor Fábio Vieira, o advogado do ex-vereador Dr. Jairinho, Braz Sant’Anna, interrompeu dizendo que a testemunha não poderia falar o que achava e sim o que sabia.

Sem microfone e aos gritos, Thiago Minagé, que faz a defesa de Monique, disse que aquilo era um absurdo, um desrespeito com a testemunha.

“O senhor está nervoso? Mas o senhor não pode ficar gritando aqui não, já está todo mundo nervoso. Se você está nervoso, então toma um Rivotril”, disse a juíza, fazendo referência a um medicamento usado como calmante.

Um dos advogados pediu para que um funcionário do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro trouxesse água para os envolvidos no embate.

Na volta do intervalo, minutos antes das oitivas retornarem, Thiago Minagé, a juíza Elizabeth Machado Louro e o assistente de acusação de Leniel Borel, pai de Henry, riram da repercussão do bate-boca.

“Acabaram de me mandar o vídeo, tá todo mundo me zoando. A senhora virou meme”, disse Minagé à juíza, mostrando o vídeo, de forma descontraída, bem diferente do início da manhã.

Horas antes, o depoimento do Chefe da Polícia Civil, Antenor Lopes, também foi marcado por momentos de tensão no plenário. Os advogados de Monique tentavam mostrar supostas violação no inquérito, que foi concluído na 16ª DP, e não na Delegacia de Homicídios.

A juíza então se irritou com a repetição de perguntas feitas pela defesa de Monique. Em certo momento, ela se exaltou e pediu que o advogado Hugo Novais “avançasse” nos seus questionamentos.

UOL


Leia também no Justiça Potiguar

Comente esta postagem: