| 17 agosto, 2025 - 13:09

Controladoria-Geral da União tem oito investigações contra servidores pela “farra do INSS”

 

A ofensiva já derrubou o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, o ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi, e afastou a cúpula do órgão, incluindo o procurador-geral Virgílio Ribeiro de Oliveira, suspeito de receber R$ 11,9 milhões de investigados.

Foto: Agência Brasil

A Controladoria-Geral da União (CGU) está apurando o envolvimento de servidores públicos na chamada “farra do INSS”, revelada pelo portal Metrópoles. O órgão conduz oito investigações e um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que pode resultar em punições que vão de advertência à demissão e até cassação de aposentadoria.

As apurações se conectam à Operação Sem Desconto da Polícia Federal, que investiga um rombo de R$ 6,3 bilhões em descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas. A ofensiva já derrubou o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, o ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi, e afastou a cúpula do órgão, incluindo o procurador-geral Virgílio Ribeiro de Oliveira, suspeito de receber R$ 11,9 milhões de investigados.

Em julho, o atual presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, afastou quatro servidores por 60 dias, também ligados às irregularidades.

A CGU teve papel crucial na operação. Levantamentos do órgão serviram de base para a PF. Além disso, suspendeu acordos entre o INSS e associações e agora apura a chamada “fraude da fraude”, que envolve o uso de documentos e áudios falsos por entidades para contestar pedidos de ressarcimento.

Em casos já identificados, aposentados negaram autorizar descontos e, mesmo assim, entidades apresentaram gravações consideradas inválidas pelo INSS.

Fonte: Metrópoles


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