Os desembargadores Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho, afastados de suas funções no Tribunal de Justiça de Mato Grosso por suspeita de ligação com um esquema de venda de sentenças, receberam contracheques da Corte que, somados, chegam a R$ 1,66 milhão nos primeiros seis meses do ano – em valores líquidos, já descontado imposto na fonte.
A reportagem do Estadão pediu manifestação dos desembargadores, via assessoria do TJ de Mato Grosso. O espaço está aberto.
As informações sobre os subsídios dos desembargadores estão no Portal da Transparência do Tribunal.
Em média, cada um deles recebeu em torno de R$ 140 mil livres por mês, ou três vezes o teto do funcionalismo público, que é de R$ 44 mil brutos, segundo estabelece a régua do Supremo Tribunal Federal. No período apurado, de janeiro a junho, Ferreira Filho recebeu salários de R$ 840.920,93 limpos. Seu colega, R$ 823.280,33.
O Globo