| 28 maio, 2024 - 11:29

“Absurdo”, diz OAB/RJ sobre juiz mandar advogado ser revistado antes de sessão

 

A OAB/RJ classificou como “absurdo” o comportamento do juiz Aylton Cardoso, da 2ª vara Criminal de Jacarepaguá/RJ contra o advogado Cleydson Lopes. De acordo com o Metrópoles durante uma audiência, na última quinta-feira, 23, o magistrado ordenou que o causídico fosse revistado e que seu celular fosse apreendido antes de uma sessão. O juiz também ordenou o

A OAB/RJ classificou como “absurdo” o comportamento do juiz Aylton Cardoso, da 2ª vara Criminal de Jacarepaguá/RJ contra o advogado Cleydson Lopes. De acordo com o Metrópoles durante uma audiência, na última quinta-feira, 23, o magistrado ordenou que o causídico fosse revistado e que seu celular fosse apreendido antes de uma sessão.

O juiz também ordenou o reforço de segurança policial durante a sessão, segundo a Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas da OAB/RJ.

As medidas foram aplicadas após uma sessão ocorrida em março deste ano, em que o magistrado ordenou a apreensão de uma gravação efetuada pelo advogado, sem prévio aviso às partes envolvidas.

Além de classificar as medidas como absurdas, OAB afirmou que conseguiu com que o magistrado voltasse atrás em duas dessas determinações, segundo relatório produzido pela Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas da OAB/RJ.

“Os representantes da OAB/RJ se posicionaram de forma contrária, dado o absurdo do fundamento da decisão proferida, uma vez que inexistia justo motivo ou razão legal para o procedimento invasivo de revista e busca pessoal, bem como quanto ao acautelamento do aparelho celular, visto que é um instrumento de trabalho e de uso pessoal, o qual não pode ser violado sem ordem legal e específica para esse fim”, prosseguiu o relato da OAB/RJ.

Ainda no documento, a OAB/RJ afirmou que dada a negativa dos representantes da Ordem quanto a eventual hipótese de revista e acautelamento dos aparelhos, o juízo “reconsiderou a sua decisão, mas determinou que o aparelho celular do Dr. Cleydson permanecesse desligado durante a audiência de instrução e julgamento”. 

Migalhas


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