| 21 março, 2024 - 19:48

CASO BRUNA: Conselheiro da OAB do Sergipe é indiciado pelo estupro de colega advogada

 

Conselheiro da Ordem dos Advogados de Sergipe (OAB-SE), o advogado Ricardo Almeida foi indiciado pela Polícia Civil nesta quinta-feira pelo crime de estupro contra uma colega de profissão. A vítima, Bruna Hollanda, também integrava a seccional regional da Ordem, mas deixou o posto após denunciar o caso e queixar-se de falta de apoio por parte

Advogado indiciado por estupro no Sergipe
Reprodução

Conselheiro da Ordem dos Advogados de Sergipe (OAB-SE), o advogado Ricardo Almeida foi indiciado pela Polícia Civil nesta quinta-feira pelo crime de estupro contra uma colega de profissão. A vítima, Bruna Hollanda, também integrava a seccional regional da Ordem, mas deixou o posto após denunciar o caso e queixar-se de falta de apoio por parte da entidade. A defesa do indiciado nega as acusações.

Bruna narra ter sido agredida no fim de janeiro, após um bloco de pré-carnaval. Segundo a advogada, Almeida ofereceu uma carona depois do evento, mas desviou o caminho para sua própria casa, alegando que precisava tomar banho. Ela afirma que confiava no advogado pois mantinham uma relação amigável e, por isso, não estranhou a mudança de trajeto.

Já na casa do colega, porém, ele teria “mudado totalmente” de comportamento, passando a agredir a advogada. Em seguida, conta Bruna, ele a estuprou.

— Eu não acreditava no que estava presenciando. Diversas vezes eu pedi para ele parar — disse a advogada ao GLOBO.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do estado, o inquérito aberto no Departamento de Atendimento aos Grupos Vulneráveis (DAGV) corroborou o relato da vítima e foi concluído com o indiciamento de Almeida. Contudo, o advogado Guilherme Maluf, que representa o conselheiro da OAB, contesta a versão de Bruna e sustenta que encontrou diversas contradições no depoimento dela.

— Estou muito convencido (da inocência de Almeida) — frisou.

Maluf preferiu não detalhar a versão do cliente e reclamou do fato de o sigilo do inquérito não ter sido respeitado. Ele conversou com O GLOBO antes do indiciamento de Almeida pela Polícia Civil. Procurado novamente, ainda não retornou os contatos.


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