| 27 setembro, 2023 - 07:56

VÍDEO: TSE exclui Forças Armadas da fiscalização das urnas eletrônicas

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu excluir as Forças Armadas da relação de entidades que podem participar da fiscalização do sistema eletrônico de votação. A medida tem como objetivo evitar novos problemas com os militares, que atuaram de maneira controversa nas eleições do ano passado, durante o governo Jair Bolsonaro (PL). A alteração foi apresentada ao plenário pelo presidente do TSE, Alexandre

Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu excluir as Forças Armadas da relação de entidades que podem participar da fiscalização do sistema eletrônico de votação. A medida tem como objetivo evitar novos problemas com os militares, que atuaram de maneira controversa nas eleições do ano passado, durante o governo Jair Bolsonaro (PL).

A alteração foi apresentada ao plenário pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes, na sessão desta terça-feira (26) e aprovada por unanimidade.

“Não se mostrou necessária, razoável e eficiente a participação das Forças Armadas no rol das entidades fiscalizadoras do sistema eletrônico de votação e também na Comissão de Transparência Eleitoral”, disse.

Segundo Moraes, os militares vão continuar desempenhando o papel que sempre desempenharam na Justiça Eleitoral, de auxílio na segurança dos eleitores em locais de votação mais sensíveis e apoio logístico para o transporte de urnas eletrônicas para lugares remotos.O plenário também retirou o Supremo Tribunal Federal (STF) dessa relação. Em uma espécie de contrapartida aos militares, o TSE também decidiu tornar permanente o chamado teste de integridade com biometria.

O projeto-piloto foi colocado em prática no pleito de 2022, a partir de uma sugestão dos integrantes da caserna para aumentar a segurança do processo eleitoral.A decisão de inserir as Forças Armadas no grupo de entidades que fiscalizam as eleições partiu do próprio tribunal, em gestões anteriores à de Moraes. Os militares, no entanto, seguiram os passos de Bolsonaro e passaram a fazer questionamentos públicos em relação às urnas.

Valor


Leia também no Justiça Potiguar

Comente esta postagem: