| 26 maio, 2023 - 12:02

Administradora entra na Justiça e acusa empresário de golpe milionário, ao comprar lotes sem saber que eram em áreas proibidas em Serra de São Bento

 

O Justiça Potiguar apurou o caso judicial da administradora Carol Paranhos, que afirmou ter sido vítima de um golpe milionário em investimento imobiliário no município de Serra de São Bento e agora luta na Justiça para reaver o prejuízo de mais de R$ 500 mil investidos. Após a compra dos lotes e com 80% da

O Justiça Potiguar apurou o caso judicial da administradora Carol Paranhos, que afirmou ter sido vítima de um golpe milionário em investimento imobiliário no município de Serra de São Bento e agora luta na Justiça para reaver o prejuízo de mais de R$ 500 mil investidos. Após a compra dos lotes e com 80% da construção realizada, todo o trabalho foi demolido pois, sem conhecimento da administradora, mas desde 2021 com conhecimento dos antigos proprietários, estava em uma área reservada para linhas de transmissão de energia eólica e a partir de determinação judicial, tudo veio abaixo.

Segundo a administradora, a convite do amigo Paulo Eduardo proprietário do empreendimento Rancho Trevo, ela e o marido compraram em junho do ano passado seis lotes no terreno indicado para investir em construção de chalés suissos.

Após o investimento da compra, foram contratados para construção imediata o cronograma de obras com arquitetos, construção de uma cisterna de 36 mil litros. Em outubro começaram a construir dois chalés e em dezembro estavam no terceiro. Mais dois lotes foram comprados em dezembro do ano passado e as obras seguiam no ritmo esperado, porém a partir de 10 de março deste ano tudo mudou.

Fotos: Cedidas

Carol recebeu ligação do mestre de obra informando que recebeu comunicado da empresa Casa dos Ventos com ordem de demolição. A administradora então soube de todo o histórico, contactou os ex-proprietários que disseram saber do problema, mas não teriam repassado as informações. O ex-proprietário teria inclusive participado de audiência judicial em dezembro de 2022, mas não informou nada a Carol.

Com a decisão judicial, a equipe de trabalho da empresa eólica demoliu as construções que já estavam 80% prontas e prevista de inaugurar na Semana Santa deste ano. Segundo Carol Paranhos, já haviam sido investidos mais de R$ 500 mil.

Desde então, a administradora moveu ação judicial contra a empresa eólica e tenta reaver o prejuízo com os antigos proprietários. O Justiça Potiguar segue acompanhando o caso e deixa espaço aberto para esclarecimentos.

Ação judicial

0801012-79.2022.8.20.5153


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