Viver em Ponta Negra, em um apartamento de alto padrão com vista para o Morro do Careca, ouvindo as ondas do mar quebrando na beira da praia, em tese, deveria significar viver em paz, num verdadeiro paraíso tropical. Contudo, para alguns moradores do Condomínio Pontamares, tem sido um verdadeiro transtorno.
Isso desde que, segundo moradores a síndica atual, que ocupa o cargo há 14 anos, notificou os moradores determinando a retirada das telas de proteção das janelas e varandas de seus apartamentos, cujas manutenções, inclusive, já são objetos de ações judiciais sob a alegação de que estas provocam “alteração de fachada”, com o argumento de execução de obra na fachada do prédio.
A disputa foi parar na Justiça e os moradores apontam que além de processos judiciais contra o condomínio, existe a lei estadual 10.837/2021 que determina que os condomínios são obrigados a implantarem telas, grades de proteção ou outra medida que possa evitar acidentes em áreas comuns de edifícios.
O caso se torna ainda mais delicado visto que uma das famílias que reside no 18º andar tem uma criança de 2 anos com autismo o que deixa a situação ainda mais arriscada. Vai caber a Justiça definir o caso que tem gerado transtornos entre os moradores e a síndica.