| 11 dezembro, 2022 - 12:08

Anti-lavajatistas devem dominar cargos jurídicos no governo Lula

 

Advogados que ganharam protagonismo no debate jurídico nos últimos anos com críticas ao que consideraram excessos da Operação Lava-Jato estão cotados para assumir os principais postos da área no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, como os comandos da Advocacia-Geral da União (AGU), da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Secretaria de Assuntos Jurídicos

Reprodução


Advogados que ganharam protagonismo no debate jurídico nos últimos anos com críticas ao que consideraram excessos da Operação Lava-Jato estão cotados para assumir os principais postos da área no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, como os comandos da Advocacia-Geral da União (AGU), da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Secretaria de Assuntos Jurídicos (SAJ). Advogados e juristas com esse perfil também estão entre os favoritos para as vagas do Supremo Tribunal Federal (STF) que abrirão em maio e outubro de 2023, com a aposentadoria dos ministros Ricardo Lewandowski e Rosa Weber.

Lula precisará montar um quebra-cabeça para não desagradar a ninguém, pois a lista de profissionais do Direito que ganharam a sua confiança e a de seus auxiliares mais próximos aumentou nos últimos anos diante da enxurrada de ações envolvendo integrantes do partido, especialmente relacionadas à Lava-Jato.

Alguns dos candidatos a essas vagas, inclusive, têm como trunfo uma espécie de dívida de gratidão após conseguirem que seus clientes escapassem de processos, como no caso do próprio presidente eleito, que atribui ao trabalho do advogado Cristiano Zanin a anulação de suas condenações na operação.

O Globo


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