| 12 setembro, 2022 - 16:14

Advogada presa em Operação do MP afirma que está sendo alvo de erros da Justiça e denuncia no CNJ

 

A advogada criminalista Mona Lisa, presa há dois meses pela Operação Carteira que investiga atuação ilícita de advogados em presídios encaminhou nota a imprensa por meio de sua defesa manifestando sofrer perseguição e estar sendo injustiçada. Segundo o texto, a advogada havia feito denúncias a Justiça que presos vinham sofrendo torturas e maus-tratos, porém os

A advogada criminalista Mona Lisa, presa há dois meses pela Operação Carteira que investiga atuação ilícita de advogados em presídios encaminhou nota a imprensa por meio de sua defesa manifestando sofrer perseguição e estar sendo injustiçada.

Ilustrativa

Segundo o texto, a advogada havia feito denúncias a Justiça que presos vinham sofrendo torturas e maus-tratos, porém os casos não foram levados a frente.

Pouco tempo depois, a advogada diz que de forma indevida se tornou um dos alvos da operação do Ministério Público, tendo seu sigilo telefônico quebrado e sido alvo de mandado de busca e prisão preventiva.

“A acusada foi exposta na mídia como “advogada de recado”, sendo que há quase seis meses não atendia mais, efetivamente, nas unidades prisionais porque apesar do crime de tortura comprovado, nenhuma medida era tomada, o que ocasionou o seu desgaste”, diz a nota afirmando que nenhum bilhete ou documento ilícito foi encontrado.

“A advogada está aquartelada há dois meses, acometida por depressão diante de tais aberrações jurídicas, entre outras doenças que também estão sendo desconsideradas ao crivo do judiciário.
O Ministério Público acusa a advogada de ter feito relatório criminoso, quando na realidade, o documento foi o de tortura e outros pleitos enviado ao juiz que era
competente para averiguar as problemáticas da unidade prisional. A versão distorcida da realidade fática está sendo utilizada em desfavor da advogada em quase todas as decisões e manifestações do colegiado de juízes”.

Por fim, a defesa da advogada afirma que está representando contra a autoridade judiciária no Conselho Nacional de Justiça.


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