Advogados do médico e vereador cassado Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, acusado da morte do menino Henry Borel, 4 anos, e a juíza Elizabeth Louro, do 2ª Tribunal do Júri, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, travaram uma verdadeira batalha antes do início do interrogatório do réu. “Me sinto insegura e afrontada. Não pode ficar um Exército em pé. Querem que eu peça para sentar? Levantar para quê? Pode falar um de cada vez, só não pode ficar em pé. Podem até sentar no colo do réu”, esbravejou a magistrada.
O interrogatório de Jairinho marcado para às 9h30 começou com mais de duas horas de atraso por causa do embate entre a juíza e os advogados. Ele responde a ação com a ex-namorada, a mãe do menino Monique Medeiros. “A Ordem dos Advogados do Brasil vai representar contra a magistrada no Conselho Nacional de Justiça. A juíza me chamou de cínico”, protestou Cláudio Dalledone, um dos seis defensores de Jairinho, que chegou a sair do plenário para falar com a imprensa. Ao voltar, em nova rodada de discussão, sobre ficar em pé ou sentado, ele sugeriu a suspensão da sessão, o que foi prontamente rechaçado pela magistrada.
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