| 31 maio, 2022 - 15:23

Justiça condena homens à prisão por manifestação na casa de Alexandre de Moraes

 

A Justiça de São Paulo condenou dois apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) por se manifestarem em frente ao prédio do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, em maio de 2020. As informações são do portal g1. A decisão foi tomada dois anos depois, em maio de 2022, pelo juiz José Fernando Steinberg, da Vara

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A Justiça de São Paulo condenou dois apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) por se manifestarem em frente ao prédio do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, em maio de 2020. As informações são do portal g1.

A decisão foi tomada dois anos depois, em maio de 2022, pelo juiz José Fernando Steinberg, da Vara do Juizado Especial Criminal.

Os dois homens envolvidos no caso são Antônio Carlos Bronzeri, de 65 anos, engenheiro, e o Jurandir Alencar, de 59 anos, profissional autônomo. Eles foram condenados a 19 dias de prisão em regime semiaberto e podem recorrer em liberdade.

Em 2020, Bronzeri e Alencar foram presos pela Polícia Militar por desobediência, descumprimento de medida sanitária preventiva em meio à pandemia de covid-19 e incitação ao crime. Durante 49 dias, os homens ficaram detidos em um presídio, de forma preventiva e, em seguida, foram soltos. A prisão preventiva foi convertida em domiciliar.

O caso foi investigado pela Polícia Civil, que entregou um inquérito ao Ministério Público.

A Justiça afirmou que os dois acusados xingaram e ameaçaram Moraes por duas horas, junto a outras pessoas, em frente ao prédio do ministro. Eles foram condenados por pertubar o sossego alheio, crime de menor gravidade.

Entre os xingamentos contra o ministro, houve ofensas homofóbicas, gritos de “corrupto”, “canalha”, “ladrão” e outros.

Segundo o g1, nenhum dos envolvidos foi encontrado para comentar a decisão. Durante o processo, Bronzeri afirmou que o protesto foi “uma reação à batida de panela do ministro, feita de seu apartamento, e que se tratava de uma indignação por ele ter bloqueado a nomeação do Alexandre Ramagem”. Em maio de 2020, Moraes suspendeu a nomeação de Alexandre Ramagem para ser diretor-geral da Polícia Federal. Alencar, por sua vez, declarou que o som não estava alto.


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