A juíza Placidina Pires, do Tribunal de Justiça de Goiás (RJ-GO), mandou arquivar nesta quinta-feira (28) a ação penal que tramitava na corte contra o padre Robson de Oliveira. Com o arquivamento, a magistrada também mandou apagar os materiais apreendidos durante a investigação que eram usados como provas.
A magistrada levou em consideração o trânsito em julgado da decisão da Primeira Câmara Criminal, que deu a primeira ordem de trancamento da investigação, em 2020, e o arquivamento do processo no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em 18 de abril deste ano.
O padre Robson de Oliveira era suspeito de comandar desvios milionários de dinheiro doado por fiéis à Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe). Ele foi denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) por organização criminosa, apropriação indébita, falsidade ideológica e lavagem do dinheiro. O padre sempre negou as acusações.
A magistrada também mandou a área de informática do tribunal formatar todas as mídias (HD´s e pen drive´s) que contêm informações da investigação feita pelo MP contra o padre e depois devolver os equipamentos aos donos.
Em relação aos CD´s e DVD´s com arquivos sigilosos do processo, a juíza autorizou a destruição por não ter valor econômico.
“Quanto ao material probatório, autorizo a entrega dos dispositivos eletrônicos apreendidos com os investigados durante o cumprimento das buscas e apreensões que se encontram guardados na escrivania (UPJ) e no Depósito Público aos seus legítimos proprietários”, determinou a magistrada.
G1