| 11 abril, 2022 - 08:24

Cotistas convocados dizem que foram barrados em prova de concurso da Defensoria Pública de Sergipe

 

Um grupo de cotistas convocado para fazer prova, neste domingo (10), em Aracaju, para o concurso da Defensoria Pública de Sergipe alega que não foi comunicado de que estaria fora do certame. Segundo a candidata Niully Campos, uma falha no edital do concurso deixaria mais de 20 candidatos cotistas de fora da prova e por

Um grupo de cotistas convocado para fazer prova, neste domingo (10), em Aracaju, para o concurso da Defensoria Pública de Sergipe alega que não foi comunicado de que estaria fora do certame.

Segundo a candidata Niully Campos, uma falha no edital do concurso deixaria mais de 20 candidatos cotistas de fora da prova e por isso, um grupo entrou com uma liminar para conseguir fazer o exame.

Ainda de acordo com ela, após determinação judicial os candidatos foram convocados para fazer a prova e somente ao chegar ao local descobriram que uma nova determinação judicial havia suspendido a aplicação para o grupo. “Não fomos informados sobre o que havia acontecido e muitos candidatos viajaram de outros estados para fazer a prova e foram surpreendidos”, disse.

Assim como Niully, candidatos dos estados da Bahia, do Rio de Janeiro e de Sergipe confirmam que foram convocados e ficaram de fora do exame. “Fui convocada na sexta-feira e não me deixaram entrar na prova”, contou Ana Luiza, que mora na Bahia.

“Sou do Rio de Janeiro e fui convocado na sexta-feira à tarde e larguei tudo para vir para cá ”, desabafou Maikon Conceição. Assim como eles, a candidata Paula Nascimento Santos de Sergipe ficou surpresa com a situação. “Fui convocada na sexta-feira, recebi telegrama e não deixaram eu fazer a prova”.

Niully contou também que diante da situação ninguém da empresa responsável pelo concurso ou da Defensoria Pública conversou com o grupo ou ofertou qualquer tipo de suporte. Além disso, a Polícia Militar chegou a ser acionada porque os candidatos estavam no local. Após o ocorrido, Niully contou que alguns candidatos pretendem entrar com uma ação para pedir a anulação das provas deste domingo.

O que diz a Defensoria Pública

Ilustrativa

Através de nota, entre outras coisas, a Defensoria Pública citou o respeito ao edital e o cumprimento das decisões judiciais relacionadas ao certame. Além disso, a Defensoria destacou ainda que a Comissão do Concurso lamenta todo o ocorrido e também se solidariza com os candidatos que não puderam fazer a prova escrita no dia de hoje.

A Defensoria disse também que o direito dos candidatos cotistas está sendo devidamente resguardado, pois lhes será garantida a opção, após a aprovação no certame, pela posição na lista de ampla concorrência ou pela posição na lista reservada.

G1


Leia também no Justiça Potiguar

Comente esta postagem: