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Por que não unir o útil ao agradável quando essa soma pode gerar um melhor conhecimento sobre as rotinas do setor em que se trabalha? Buscando justamente uma melhoria contínua em seus serviços, a 14ª Vara Cível da Comarca de Natal desenvolveu uma Pesquisa de Satisfação para receber respostas de partes e advogados, inspirada pelo “MBA em Gestão Judiciária” que ESMARN e FGV, em convênio, estão proporcionando a magistrados e servidores.
François Ferreira, assistente de gabinete do juiz e servidor da Justiça Estadual, aponta que o receituário almeja a colheita de sugestões, elogios, reclamações e críticas provenientes deste público. “A iniciativa foi muito bem recebida, e as respostas estão ajudando muito na avaliação das rotinas da unidade”, observa.
Para elaborar o formulário, foi utilizado o forms.office, disponível na ferramenta tecnológica Teams, adotada pelo TJRN.
A Pesquisa de Satisfação da 14ª Vara Cível da Comarca de Natal dura menos de dois minutos e pode ser acessada AQUI.
A iniciativa não tem prazo para terminar, porque serve como uma atualização constante; o link é enviado para os advogados ou para as partes à medida em que estes vão entrando em contato com a unidade.
“A cada atendimento novo, geralmente encaminhamos, ainda que sejam as mesmas pessoas”, reforça François.
Conhecimento e mudança
Thereza Cristina Costa Rocha Gomes, juíza titular da unidade, sempre destacou aos funcionários que gosta de primar pelo bom atendimento, e que o MBA foca nisso, inclusive: capacitar os juízes e servidores para serem administradores mais eficientes. Nessa linha, a pesquisa permite conhecer melhor as expectativas de partes e advogados para aprimorar desde o atendimento até a realização de audiências.
“Aproveito para agradecer à Escola da Magistratura, à Fundação Getúlio Vargas e ao Tribunal de Justiça pela oportunidade de colocar nossas rotinas de trabalho para reflexão, o que tem gerado soluções teóricas criativas e viáveis – e, por consequência, uma sensível e efetiva mudança na prática”, destaca a magistrada.
Thereza Cristina acredita que o ambiente de inovação que a tecnologia vem cada vez mais permitindo e fomentando é uma tendência irresistível, e que se acostumar a ele é necessário: “A professora Maria Elisa Macieira, por exemplo, renovou nosso ânimo de sermos mais propositivos, transparentes e responsivos, e esse diálogo constante com o público enriquece a todos que dele participam.”
No mesmo sentido, François Ferreira observa que o cotidiano das unidades judiciárias está mudando rapidamente com as novas ferramentas hoje em operação: Teams, Balcão Virtual, WhatsApp Business. “Não é todo mundo que adere de primeira, mas todos têm comentado que a tecnologia aumentou nossa qualidade de vida (e de trabalho, também). A pesquisa vem nesse contexto, de conseguir resultados mais significativos de maneira mais eficiente, melhorando a vida dos funcionários, dos advogados e das partes”.
Thereza Cristina e François Ferreira destacam que está sendo uma “construção diária” se acostumar com a influência da tecnologia quando antes lidavam só com papel, mas especialmente agora, que os resultados estão aparecendo, “a sensação é de que estamos melhores, com as novas ferramentas, do que estávamos antes”, realçam.
“A audiência por videoconferência facilitou a vida das partes e advogados, que não precisam se deslocar até o fórum para participar, por exemplo – e, em paralelo, desafogou a secretaria de parar suas rotinas para fazer a recepção de quem vinha para os atos de instrução. Ou seja, existe uma percepção de que agora somos mais eficientes, atuando no que precisa ser trabalhado”, finaliza François.