| 15 março, 2022 - 08:48

Advogado é morto após ser agredido por ex-cliente no RS

 

Morreu no sábado o advogado criminalista Sergio Antônio Maidana de Freitas, conhecido como Barbará, após ser agredido com socos e pontapés. O principal suspeito, que já teve a prisão decretada, é um ex-cliente, e o motivo seria a derrota em um processo no qual o advogado o representava. Advogado é morto após agressão de cliente.(IMAGEM: REPRODUÇÃO)

Morreu no sábado o advogado criminalista Sergio Antônio Maidana de Freitas, conhecido como Barbará, após ser agredido com socos e pontapés. O principal suspeito, que já teve a prisão decretada, é um ex-cliente, e o motivo seria a derrota em um processo no qual o advogado o representava.

Advogado é morto após agressão de cliente.(IMAGEM: REPRODUÇÃO)

Segundo o delegado Maiquel Fonseca o agressor desferiu vários socos no abdômen do advogado e testemunhas presenciaram a agressão.

O presidente da OAB/RS, Leonardo Lamachia, e o presidente da subseção do Rio Grande, Ary Silva Júnior, prestaram suas homenagens ao advogado e afirmaram que Barbará foi “covardemente morto no exercício de sua atividade profissional”.

“A OAB está empenhada para que todos os fatos sejam esclarecidos e os culpados levados perante a Justiça. Barbará atuava como advogado criminalista e suas principais características estavam justamente no seu compromisso ético, companheirismo para com seus pares e trabalho árduo no exercício da profissão.”

Lamachia ressaltou que atos como o ocorrido são inadmissíveis e que a memória de Barbará deve ser sempre lembrada por sua ética e cordialidade.

“A Ordem irá reagir com todo o seu vigor para que sejam identificados e exemplarmente punidos os responsáveis. O assassinato do colega representa um verdadeiro atentado contra o Estado Democrático de Direito. Não aceitaremos que quem exerce sua atividade profissional, na defesa de um cidadão, seja alvo de um assassinato.”

O dirigente entrou em contato com a chefe de Polícia, Nadine Anflor, para acompanhar as investigações, bem como com o Ministério Público, que opinou favorável ao pedido de prisão preventiva feito pela autoridade policial.

Fui prontamente atendido pela chefe de polícia, bem como pelos delegados Lígia Furlanetto e Leandro Amaral. Assim que o suspeito foi identificado, realizamos os contatos necessários com o Ministério Público, Judiciário local e com a Polícia. A prisão do suspeito o mais rápido possível é uma prioridade para a OAB/RS“, asseverou Lamachia.

Migalhas


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