| 30 dezembro, 2021 - 15:49

Decisão do TJ gerou insegurança jurídica em alunos de Medicina da UNP, que ameaça pedir cassação de registros do CRM

 

Após a divulgação pelo Justiça Potiguar da decisão do desembargador Dilermando Motta que gerou insegurança jurídica para os alunos formados em Medicina pela UNP de acordo com os parâmetros da legislação federal que permitiu a antecipação da colação de grau, a defesa dos alunos entrou em contato com o site para acrescentar que a universidade

Após a divulgação pelo Justiça Potiguar da decisão do desembargador Dilermando Motta que gerou insegurança jurídica para os alunos formados em Medicina pela UNP de acordo com os parâmetros da legislação federal que permitiu a antecipação da colação de grau, a defesa dos alunos entrou em contato com o site para acrescentar que a universidade agora está tentando cassar os registros do CRM dos alunos que tiveram a colação de grau e receberam o diploma.

Segundo a defesa, a UNP teria usado argumentos inverídicos para negar a colação aos estudantes desrespeitando o que regia a lei. Após sucessivas derrotas na primeira instância houve concessão de efeito suspensivo em favor da UNP contra mais de 20 alunos na decisão do desembargador.

Ilustrativa

Acontece que muitos alunos com diploma e registro já estavam atuando na linha de frente durante a pandemia e agora receberam ofícios da instituição que pretende cassar os registros no Conselho Regional de Medicina. A insegurança jurídica do caso tem gerado repercussão entre os médicos em meio ao novo aumento de casos de Covid e síndrome gripal no RN.


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7 Comentários
  1. Pedro Lustoza

    30/12/2021 às 16:12

    A universidade se nega a fazer o seu papel social. Incrível! E como alunos de uma essa turma, em mesmas condições, uns se formam e outros não? Kkkkkk Cadê a isonomia?

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  2. João M.

    30/12/2021 às 16:13

    Parece que a UNP está se sentindo acima da lei, ela mandou anular o diploma dos que já conseguiram na justiça? É isso mesmo? Estranho ein? A defesa da UNP ainda fez uso de argumentos inverídicos… Isso está me cheirando mal! A UNP deveria respeitar mais o consumidor!!!

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  3. Victor

    30/12/2021 às 16:27

    A unp mais uma vez mostrando a sua incapacidade

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  4. Aline

    30/12/2021 às 16:29

    A unp não está conseguindo dispor de campos de prática e nem oferencendo estrutura para a demanda de aluno !
    Essa nova instituição que comprou, mostrando sua falta de empatia com os alunos e sociedade !

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  5. Victor

    30/12/2021 às 16:30

    As UPAS e hospitais precisando de profissionais e a instituição não tem empatia para reconhecer isso

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  6. Médico na linha de frente

    30/12/2021 às 17:41

    Descaso da UNP perante a necessidade de médicos. A UNP está tentando, também, intimidar os médicos recém formados, já munidos de seus CRMs, alegando que vão tomar de volta seus registros. Esses médicos estão trabalhando, por exemplo, em serviços que estavam sofrendo por lotação nessas duas últimas semanas. UPAs, UBSs, bem como, Hospitais no interior do estado.

    Esses médicos são quem estão ajudando a esvaziar os corredores das UPAs na capital  e  no interior do estado. A população está precisando de mais médicos e a UNP, usando o álibi da formação apenas com 12 períodos, esconde o que realmente interessa aquela instituição: o pagamento das mensalidades. Um exemplo disso é que após a decisão do desembargador Dilermano Mota, os advogados da UNP externaram o desejo de acordo financeiro por parte da UNP. O desejo da instituição era deixar os alunos colarem grau desde que, em juizo, os mesmos se comprometesse em continuar pagando as mensidades subsequentes no primeiro semestre de 2022.

    Subitamente a UNP muda de ideia, por medo de alguma interpelação/desistência de algum aluno rogando pelo Código de Defesa do Consumidor em que haveria um claro equívoco. Pagar por um serviço que não mais estaria sendo prestado.

    A partir daí, a UNP passou a perseguir e constranger os alunos, já diplomados, perante o CRM.

    Por fim, vale salientar que TODOS OS ALUNOS que estão pleiteando a colação de grau cumpriram mais de 75% da carga horária prevista por lei para aquisição do direito. Boa parte destes tem mais de 90%, por exemplo. Toda essa carga horária foi adquirida exatamente através de estágios em UPAs, UBSs e hospitais do estado e, inclusive Brasil a fora. São excelente médicos, por mérito próprio. E a causa deixou de ser judicial para virar meramente comercial por parte da Universidade. Quem paga a conta, mais uma vez, é a população.

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  7. Roberto Júnior

    30/12/2021 às 17:54

    A UnP acha que está acima da justiça. Tremenda palhaçada o que essa instituição está fazendo com A sociedade e seus alunos. Ademais, como pode a instituição fornecer os diplomas e depois voltar atrás da decisão?

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