O procurador-geral da República, Augusto Aras, recorreu nesta segunda-feira (13) ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o inquérito que apura a conduta do presidente Jair Bolsonaro ao divulgar fake news que ligavam as vacinas contra Covid a um “risco ampliado” de desenvolver Aids. Essa relação não existe.
No recurso, Aras diz que já tinha tomado providências sobre as conduta de Bolsonaro apontadas pela CPI da Covid e que, portanto, não haveria inércia ou omissão da PGR. O procurador-geral afirma que o inquérito provocaria duas investigações contra Bolsonaro pelos mesmos fatos, o que não é permitido pela lei.
A investigação foi aberta por determinação do ministro Alexandre de Moraes, atendendo a um pedido da CPI da Covid. No despacho, Moraes criticou a PGR por ter aberto apenas uma apuração preliminar, interna, e em seguida ter recomendado o arquivamento do caso sem submetê-lo ao Judiciário.
G1