A desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges foi aposentada compulsoriamente pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS). Portaria com a medida foi assinada pelo presidente da Corte estadual, desembargador Carlos Eduardo Contar, e publicada na edição de quinta-feira (28) do Diário da Justiça.
Segundo a publicação, a aposentadoria compulsória, que é considerada a pena máxima para a magistratura, atende decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Tânia Borges receberá proventos proporcionais. Atualmente, de acordo com portal da Transparência do Poder Judiciário estadual, um desembargador ganha subsídio de R$ 35.462,22.
O g1 não conseguiu contato com a defesa da desembargadora para comentar a decisão.
Tânia Borges estava afastada desde 2018. Em fevereiro de 2021, o CNJ decidiu aposentar compulsoriamente a desembargadora entendendo que ela usou a condição de magistrada para beneficiar o filho, preso acusado de tráfico de drogas. Desde então, a defesa de Tânia Borges tentava reverter a aposentadoria compulsória.
Câmeras de segurança registraram a desembargadora chegando em um carro junto com um delegado da Polícia Civil e um advogado para cumprir a ordem de transferência do filho para uma clínica psiquiátrica.
G1