O Superior Tribunal de Justiça segue os passos do Supremo nos quesitos segurança e mordomias. O STJ tem contrato no valor de R$ 48 milhões para de segurança pessoal privada armada, escolta e condução de veículos, em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Só nas residências atuam 84 profissionais de segurança. Houve ainda compra de coletes a prova de bala e treinamento de tiro. Os coquetéis têm pratos com camarão e bacalhau. Nos jantares, copos de cristal e garçons em traje de gala, usando luvas.
O contrato de segurança, assinado em abril desde ano, com vigência de 20 meses, atende a sede do tribunal, em Brasília, e as filiais em São Paulo, na Avenida Paulista, e no Rio de Janeiro, na Rua do Acre, Centro. São 185 profissionais em Brasília e 13 nas filiais. Há segurança pessoal para condução de 80 veículos de representação – destinados ao atendimento dos ministros. Outro contrato, no valor de R$ 21 milhões, assegura a vigilância armada e desarmada nos prédios e áreas utilizadas pelo tribunal.
Contrato assinado em agosto desde ano prevê a realização de treinamento introdutório de tiro, armamento e tiro para o porte de arma, e treinamento prático de tiro na modalidade presencial, com vigência de seis meses, no valor de R$ 85 mil. No mesmo mês, houve a compra de 72 coletes balísticos, modelo ostensivo, no valor de R$ 73 mil. Outro contrato, no valor de R$ 14 mil, descreveu como seria o colete: resistente a disparos de projéteis de arma de fogo dos calibres 44 e 9mm, de forma que permita a proteção das partes vitais. O tribunal não informou a quem eram destinados os treinamentos de tiro e coletes.
Lúcio Vaz, Gazeta do Povo
Mauricio Peixoto
06/10/2021 às 10:45E o tj daqui não gosta muito de uma coisa chamada concurso público…