| 30 setembro, 2021 - 09:15

Acusado de matar policial civil é condenado em júri a 19 anos de prisão em Natal

 

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) obteve a condenação do auxiliar de marmoraria Bruno da Silva Feitosa, a 19 anos de prisão pelo assassinato do policial civil Newton Brasil de Araújo Júnior. O crime foi cometido no dia 28 de junho de 2018, em via pública, na praça localizada na esquina da

Reprodução

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) obteve a condenação do auxiliar de marmoraria Bruno da Silva Feitosa, a 19 anos de prisão pelo assassinato do policial civil Newton Brasil de Araújo Júnior. O crime foi cometido no dia 28 de junho de 2018, em via pública, na praça localizada na esquina da rua Baía Formosa com a Rua dos Tororós, no bairro Lagoa Nova, em Natal.

A sentença foi proferida em júri popular realizado nesta terça-feira (28), em Natal. De acordo com a denúncia do MPRN, Bruno Feitosa, conhecido como “Mezenga”, em companhia de Paulo Henrique do Nascimento Ribeiro, praticaram um roubo contra um casal e, ao tentarem fugir do local, foram surpreendidos por dois policiais civis – Newton Brasil de Araújo Júnior e Guilherme Queiroz Maciel Cavalcante -, que se aproximaram para averiguar o que estaria ocorrendo, iniciando-se, logo em seguida, uma intensa troca de tiros entre a dupla de criminosos e o policial Guilherme Queiroz. Ainda segundo a denúncia, antes que a vítima pegasse a sua arma de fogo para reagir, foi atingida de surpresa pelo disparo feito por Bruno Feitosa.

O policial chegou a ser socorrido e levado para o hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.  Na peça apresentada à Justiça, o MPRN alegou que o Bruno Feitosa matou o policial civil no exercício de sua função, mediante disparos de arma de fogo, para assegurar a impunidade do delito de roubo e utilizando de meio que impossibilitou a defesa da vítima.


Leia também no Justiça Potiguar

Comente esta postagem: