Mais um episódio do Estado de Intimidação
Por autoridade que explodiu a dignidade do cargo que ocupa, contra um professor que tenta exercer liberdade de crítica.
PGR acha que ser chamado de Poste Geral da República, após 430 mil mortes, é crime
Eu acho que crime é outra coisa https://t.co/x3i0QRXrNo
— Conrado Hubner (@conradohubner) May 15, 2021
O procurador geral da República, Augusto Aras, entrou com uma representação na Comissão de Ética da Universidade de São Paulo (USP) contra o professor de Direito e articulista Conrado Hubner, que o chamou de “servo” de Bolsonaro em sua conta no Twitter e tem o criticado em artigos de opinião no jornal “Folha de S. Paulo”.
Na publicação, Hubner chama tem criticado duramente o procurador: “O Poste Geral da República é um grande fiador de tudo que está acontecendo. Sobretudo da neutralização do controle do MS (Ministério da Saúde) na pandemia. É gravíssima a omissão e desfaçatez de Aras”, afirmou em uma das aplicações.
Para a defesa de Aras, que elencou todas as publicações na representação, Conrado Hubner exagera nas críticas e ultrapassa o direito de opinião.
“Tais acusações infundadas se fazem quando afirma que o represenrante age como “empregado do presidente”, seria “servo do presidente”, que integraria o “bando servil” e que se omite no que importa. Para confirmar sua premissa, enumera atos concretos supostamente criminosos que atestariam essa omissão dolosa de ato de ofício”, reclama a defesa de Aras.
O professor reagiu em suas redes sociais: Mais um episódio do Estado de Intimidação Por autoridade que explodiu a dignidade do cargo que ocupa, contra um professor que tenta exercer liberdade de crítica. PGR acha que ser chamado de Poste Geral da República, após 430 mil mortes, é crime Eu acho que crime é outra coisa”, completou o Conrado Hubner.
O Tempo