| 14 abril, 2021 - 15:30

Natália Bonavides solicita à PGR investigação da reunião entre funcionário da Receita e Flávio Bolsonaro sobre caso das rachadinhas

 

A deputada federal Natália Bonavides (PT/RN) protocolou requerimento, ontem (13), solicitando que a PGR investigue a ida do secretário da Receita Federal, José Tostes Neto, à casa de Flávio Bolsonaro para levar informações de interesse do senador sobre o caso das ‘rachadinhas’. Reportagem da Revista Época, publicada no dia 09 de abril de 2021, apontou

A deputada federal Natália Bonavides (PT/RN) protocolou requerimento, ontem (13), solicitando que a PGR investigue a ida do secretário da Receita Federal, José Tostes Neto, à casa de Flávio Bolsonaro para levar informações de interesse do senador sobre o caso das ‘rachadinhas’.

Foto: Demiss Roussos

Reportagem da Revista Época, publicada no dia 09 de abril de 2021, apontou que o secretário da Receita foi à casa do senador Flávio informar ao filho do presidente sobre as atitudes tomadas pela Receita em relação a ele. A coluna mostrou que o secretário apresentou ao senador e aos seus advogados uma planilha com informações sobre quem teve acesso ao perfil dele no banco de dados do órgão.

Para Natália é inaceitável a utilização dos órgãos públicos para auxiliar o filho do presidente. “Mais uma vez a Época traz fatos que mostram o uso da máquina pública para defender o filhinho do presidente na investigação do caso ABIN. Qual cidadão tem direito a atendimento em domicílio do secretário da Receita? Protocolamos requerimento e esperamos que a PGR investigue o envolvimento do órgão na defesa de Flávio no caso das rachadinhas”, pontuou Bonavides.

O pedido foi feito no âmbito da  investigação que decorre de uma Notícia de Fato apresentada pela deputada. A denúncia da parlamentar solicitou investigação para saber se a família Bolsonaro mobilizou órgãos do Governo Federal para tentar encontrar elementos para anular as investigações contra o senador Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas. A PGR abriu a investigação preliminar contra o senador Flávio Bolsonaro, o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido), o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e o diretor da ABIN, Alexandre Ramagem. Além disso, a PGR comunicou que os relatórios feitos pela ABIN para auxiliar na defesa do senador estão sendo considerados na investigação aberta a pedido da deputada.


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