| 13 abril, 2021 - 08:44

Justiça nega habeas corpus para Dr. Jairinho e mãe de Henry

 

A Justiça do Rio de Janeiro negou hoje o pedido de habeas corpus feito pelas defesas do vereador do Rio Dr. Jairinho (Solidariedade) e por Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel. Ela e o padrasto da criança foram presos na última quinta-feira (8) e são considerados suspeitos pela morte do garoto de 4 anos.

Reprodução

A Justiça do Rio de Janeiro negou hoje o pedido de habeas corpus feito pelas defesas do vereador do Rio Dr. Jairinho (Solidariedade) e por Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel. Ela e o padrasto da criança foram presos na última quinta-feira (8) e são considerados suspeitos pela morte do garoto de 4 anos.

Segundo a Polícia Civil, os dois responderão por “homicídio duplamente qualificado com emprego de tortura”. O casal também será incriminado por “emprego de recurso que causou impossibilidade de defesa da vítima”.

Os dois tiveram o pedido de prisão temporária cumprido na semana passada com o objetivo de auxiliar nas investigações sobre o caso. Por isso, na decisão tomada hoje pelo desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio), o magistrado considerou que conceder o habeas corpus seria um “contrassenso”.

Em sua decisão, o desembargador destacou que a prisão temporária cabe quando é “imprescindível para as investigações do inquérito policial”. Para ele, o argumento da defesa de substituir a determinação por medidas cautelares só se aplica em casos de prisão preventiva.

O magistrado ainda reforçou que a soltura do casal não se justifica pela “precariedade de argumentos e provas trazidas” pela defesa. Além disso, lembrou que a Polícia Civil ainda realiza diligências para apurar o caso.

UOL

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