| 6 abril, 2021 - 15:35

Justiça do Trabalho distribui 4 mil cestas básicas para comunidades carentes durante pandemia

 

A Justiça do Trabalho começou a distribuição de 4 mil cestas básicas para comunidades carentes de Natal, resultado de uma condenação contra o Itaú Unibanco S.A por condutas antissindicais. De acordo com o juiz Décio Teixeira de Carvalho Júnior, da 3ª Vara do Trabalho de Natal, a distribuição dessas cestas se torna muito importante devido

A Justiça do Trabalho começou a distribuição de 4 mil cestas básicas para comunidades carentes de Natal, resultado de uma condenação contra o Itaú Unibanco S.A por condutas antissindicais.

De acordo com o juiz Décio Teixeira de Carvalho Júnior, da 3ª Vara do Trabalho de Natal, a distribuição dessas cestas se torna muito importante devido ao desemprego e à situação de carência alimentar causada pelo atual momento de pandemia. 

“Temos condições de reverter um ato que ofende a coletividade em prol da própria coletividade, principalmente da população mais carente”, explicou ele.

As 4 mil cestas serão distribuídas até julho. Já na Sexta-feira (02), houve a entrega de mil cestas básicas ao Armazém da Caridade.

O ato contou com a presença da presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN), desembargadora Maria do Perpétuo Socorro Wanderley de Castro, e do juiz da 3ª Vara de Natal.

No mesmo dia, a instituição beneficente distribuiu 400 cestas numa comunidade do Planalto. No sábado (03), foi feita a doação das cestas remanescentes na Vila de Ponta Negra e no Maruim. 

A presidente do TRT-RN classificou a entrega das cestas como um “momento de muita emoção, de muito significado para o Tribunal, percebendo quantas pessoas necessitadas poderão ser atendidas”. 

“Famílias de 5 até 10 pessoas vão ter algo em suas mesas neste momento tão difícil. É um pouco da justiça social que fazemos”, destacou ela. 

O processo contra o Itaú é uma ação civil pública de 2012, ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho por atos antissindicais da instituição financeira durante movimento grevista dos empregados. 

A 3ª Vara do Trabalho de Natal condenou o banco em R$ 5 milhões por danos morais, revertidos em prol da sociedade. 

Esse valor foi corrigido, com o tempo, para um total de cerca de R$ 15 milhões. A primeira parcela, de R$ 9,7 milhões, paga há 6 meses, foi destinada à Liga Contra o Câncer para a construção de um hospital infantil oncológico, cujas obras já começaram.

Agora houve uma atualização da condenação, no valor de R$ 5,2 milhões, que será dividido entre algumas instituições, como o Armazém da Caridade, que recebeu as cestas básicas.

O Hospital Varela Santiago receberá R$ 3 milhões para o aparelhamento de dez UTIs a serem montadas. Mais R$ 250 mil serão destinados à Amico, para aquisição de um ecocardiograma fetal, e de uma impressora 3D. Outros hospitais da Grande Natal também serão beneficiados.

O número do processo é o 0119400-72.2012.5.21.0003.

Divulgação

De acordo com o juiz Décio Teixeira de Carvalho Júnior, da 3ª Vara do Trabalho de Natal, a distribuição dessas cestas se torna muito importante devido ao desemprego e à situação de carência alimentar causada pelo atual momento de pandemia. 

“Temos condições de reverter um ato que ofende a coletividade em prol da própria coletividade, principalmente da população mais carente”, explicou ele.

As 4 mil cestas serão distribuídas até julho. Já na Sexta-feira (02), houve a entrega de mil cestas básicas ao Armazém da Caridade.

O ato contou com a presença da presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN), desembargadora Maria do Perpétuo Socorro Wanderley de Castro, e do juiz da 3ª Vara de Natal.

No mesmo dia, a instituição beneficente distribuiu 400 cestas numa comunidade do Planalto. No sábado (03), foi feita a doação das cestas remanescentes na Vila de Ponta Negra e no Maruim. 

A presidente do TRT-RN classificou a entrega das cestas como um “momento de muita emoção, de muito significado para o Tribunal, percebendo quantas pessoas necessitadas poderão ser atendidas”. 

“Famílias de 5 até 10 pessoas vão ter algo em suas mesas neste momento tão difícil. É um pouco da justiça social que fazemos”, destacou ela. 

O processo contra o Itaú é uma ação civil pública de 2012, ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho por atos antissindicais da instituição financeira durante movimento grevista dos empregados. 

A 3ª Vara do Trabalho de Natal condenou o banco em R$ 5 milhões por danos morais, revertidos em prol da sociedade. 

Esse valor foi corrigido, com o tempo, para um total de cerca de R$ 15 milhões. A primeira parcela, de R$ 9,7 milhões, paga há 6 meses, foi destinada à Liga Contra o Câncer para a construção de um hospital infantil oncológico, cujas obras já começaram.

Agora houve uma atualização da condenação, no valor de R$ 5,2 milhões, que será dividido entre algumas instituições, como o Armazém da Caridade, que recebeu as cestas básicas.

O Hospital Varela Santiago receberá R$ 3 milhões para o aparelhamento de dez UTIs a serem montadas. Mais R$ 250 mil serão destinados à Amico, para aquisição de um ecocardiograma fetal, e de uma impressora 3D. Outros hospitais da Grande Natal também serão beneficiados.

O número do processo é o 0119400-72.2012.5.21.0003.


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