| 14 março, 2021 - 09:28

Ministro do STJ libera recursos de Flávio Bolsonaro para julgamento

 

.O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Felix Fischer liberou para julgamento dois recursos movidos pela defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) relacionados ao caso das “rachadinhas” da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A decisão foi tomada nesta sexta-feira (12) e os recursos deverão ser pautados para julgamento na próxima terça-feira. Flávio

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.O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Felix Fischer liberou para julgamento dois recursos movidos pela defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) relacionados ao caso das “rachadinhas” da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A decisão foi tomada nesta sexta-feira (12) e os recursos deverão ser pautados para julgamento na próxima terça-feira.

Flávio é investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) no caso que apura a suposta prática de “rachadinhas” por deputados estaduais. Flávio é suspeito de ter sido beneficiado pelo esquema ao receber aproximadamente R$ 6 milhões em recursos desviados dos salários pagos pela Alerj a assessores parlamentares lotados em seu gabinete enquanto ele foi deputado estadual. O agora senador nega envolvimento no caso.

O julgamento dos recursos será feito pela Quinta Turma do STJ. O julgamento havia sido interrompido em fevereiro quando o Fischer, que é relator do caso, pediu informações ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) sobre o andamento do caso de Flávio.

Na quarta-feira, o TJ-RJ informou que ainda estava levantando informações sobre a ação contra o senador. No despacho assinado por Fischer, o ministro diz que as informações prestadas em processos relacionados ao caso já seriam suficientes para que os recursos possam voltar a julgamento.

Os dois recursos que deverão voltar à pauta da Quinta Turma do STJ pedem que seja reconhecida a incompetência do juiz à frente do processo no Rio de Janeiro, Flávio Itabaiana, e que o relatório elaborado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que baseou as investigações, seja declarado ilegal.


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