| 6 fevereiro, 2021 - 11:10

Aras diz que tem sido ‘zeloso’ e já abriu 9 apurações para investigar conduta de Bolsonaro na pandemia

 

O procurador-geral da República, Augusto Aras, informou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que já abriu nove apurações preliminares para investigar a conduta do presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia da Covid-19. Aras afirma no parecer, enviado ao Supremo na quarta-feira (3), que tem sido “zeloso na apuração de supostos ilícitos atribuídos ao chefe do Executivo”

Reprodução

O procurador-geral da República, Augusto Aras, informou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que já abriu nove apurações preliminares para investigar a conduta do presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia da Covid-19.

Aras afirma no parecer, enviado ao Supremo na quarta-feira (3), que tem sido “zeloso na apuração de supostos ilícitos atribuídos ao chefe do Executivo” e ressalta que já instaurou os nove procedimentos contra o presidente, a maioria deles iniciada em 2020.

A manifestação é uma resposta a uma denúncia do advogado Fábio Ribeiro contra Bolsonaro ao STF. O procurador-geral rejeitou a tramitação do caso sob o argumento de que o advogado não tem legitimidade para oferecer denúncia, mas ressaltou que há investigações em curso com o objeto similar ao relatado por Ribeiro.


Aras diz que, entre as apurações, está a instaurada nesta semana que também tem como alvo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Esse caso examina a atuação do governo federal na crise de saúde no Amazonas e no Pará.

Ambos também são investigados pelo crime de propagar a utilização de medicamentos que não têm eficácia científica comprovada, devido à defesa de ambos em favor da hidroxicloroquina e do tratamento precoce contra a Covid-19.

A apuração preliminar consiste no levantamento de informações junto aos órgãos públicos acerca das providências adotadas pelo governo federal no enfrentamento da crise sanitária.

Se a partir dos dados iniciais o chefe do Ministério Público Federal entender que houve, por exemplo, omissão por parte das duas autoridades, um inquérito poderá ser requerido ao STF.

Folhapress


Leia também no Justiça Potiguar

Comente esta postagem: