Às vésperas da eleição para a Presidência do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o advogado Sebastião da Costa Val enviou ao Conselho Nacional de Justiça um pedido de providências contra o corregedor-geral de Justiça do estado, desembargador Bernardo Garcez, por conduta ilegal no âmbito da atividade jurisdicional.
A conduta consiste na exibição de um quadro com a ilustração de uma ave, que aparece na mesa do desembargador. Segundo o advogado, o magistrado exibiu “de forma ostensiva um símbolo por ele criado para a CGJ inspirado na águia usada acima da suástica nazista”.
O pedido de providência ainda cita o fato de o desembargador ter como imagem de perfil no Whatsapp August von Mackensen, marechal prussiano durante a 1ª Guerra Mundial. E também uma reportagem da extinta revista Realidade, que em 1964 teria feito referência ao magistrado como ligado a grupo antissemita.
Garcez, que é candidato à presidência do TJ-RJ, classificou a representação como “uma procissão de deturpações, desconhecimento histórico e falsas notícias”. Disse também que sua candidatura ao cargo contraria as pessoas que foram atingidas pela ação da Corregedoria Geral da Justiça nos últimos 22 meses.
Conjur