Em sessão por videoconferência nesta terça-feira, 20, advogada aparece para fazer sustentação oral dirigindo e, por isso, foi advertida pelos ministros da 1ª turma do STJ.
Ao permitir o ingresso da advogada na sala, o presidente da turma, o ministro Gurgel de Faria, notou que ela estava dirigindo. Disse então: “pelo jeito ela está dirigindo, não é o momento adequado para se pronunciar”, e frisou: “aqui é um tribunal, não uma pista de corrida.”
Mais adiante, o ministro disse que se a advogada voltar “ela terá todo direito a participar.”
A ministra Regina Helena destacou que “esta foi inédita, a gente precisa ter pelo menos um mínimo de respeito à formalidade”.
O caso, inédito no STJ, não é novo nestes tempos de pandemia.
Com efeito, seguindo a máxima atribuída a Octávio Mangabeira, segundo o qual, “pense num absurdo, na Bahia há precendente”, o caso de uma advogada dirigindo numa audência é justamente da terra de Jorge Amado.