| 21 setembro, 2020 - 08:37

“Seria ingênuo achar que o Judiciário é imune à corrupção”, diz Felipe Santa Cruz

 

No Gabinete de Crise de sexta-feira, Claudio Dantas entrevistou o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, crítico à investigação da Lava Jato do Rio que denunciou grandes bancas de advocacia pelo desvio de R$ 151 milhões do Sistema S. Santa Cruz classifica de “mentirosa” a delação de Orlando Diniz, o ex-presidente da Fecomércio e do

No Gabinete de Crise de sexta-feira, Claudio Dantas entrevistou o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, crítico à investigação da Lava Jato do Rio que denunciou grandes bancas de advocacia pelo desvio de R$ 151 milhões do Sistema S.

Reprodução

Santa Cruz classifica de “mentirosa” a delação de Orlando Diniz, o ex-presidente da Fecomércio e do Sesc/Senac, responsável pelos pagamentos que serviriam para a obtenção de decisões favoráveis no STJ e no TCU.

No entanto, diz defender a criação de limites para a atuação de parentes de magistrados em tribunais superiores, “inclusive para preservar os magistrados”. E critica advogados que transformam seus escritórios em lavanderias de dinheiro.

“A OAB tem o dever de fazer a separação do joio e do trigo. Não posso ter um escritório que é uma lavanderia de dinheiro usando o manto sagrado da OAB. Temos que nos autorregular antes que se tome da OAB essa prerrogativa.”

E ainda: “Seria ingênuo achar que o Poder Judiciário é imune à corrupção, que a advocacia é imune à corrupção, que o jornalismo é imune. A corrupção é cultural em muitos momentos e vem com o sentimento causado pela impunidade.”

O Antagonista


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