| 14 julho, 2020 - 18:25

Juiz se apropria de obra de arte em Fórum e vira alvo de processo

 

O juiz João Carlos de Souza Correa, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), vai responder a um processo administrativo disciplinar (PAD) por ter se apropriado de uma estátua pertencente à corte fluminense. Depois de exigir a imediata devolução da obra Dom Quixote, doada pelo escultor Carlos Sisternas Assumpção, o Órgão Especial do Tribunal

O juiz João Carlos de Souza Correa, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), vai responder a um processo administrativo disciplinar (PAD) por ter se apropriado de uma estátua pertencente à corte fluminense.

Ilustrativa

Depois de exigir a imediata devolução da obra Dom Quixote, doada pelo escultor Carlos Sisternas Assumpção, o Órgão Especial do Tribunal decidiu pela instauração do processo.

Correa levou a obra para casa ao ser dispensado da 1ª Vara da Comarca de Búzios, onde atuou entre 2004 e 2012. Porém, o sumiço só foi notado cinco anos depois pelo próprio artista, enquanto visitava o fórum para doação de outra escultura.

Segundo a relatoria do inquérito, a investigação terá como objetivo apurar a “incorporação ao patrimônio particular de bem integrante do acervo do Fórum de Armação dos Búzios do Tribunal de Justiça”.

Em sua defesa, o juiz disse que se “equivocou” ao pegar a obra de seu antigo local de trabalho para colocá-la no novo gabinete em Bangu, para onde foi transferido após Búzios. Para ele, tratava-se de uma outra estátua, com a qual o escultor Domingo Soto o presenteou.

Metropoles


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