| 9 março, 2020 - 17:28

A advogada Bruna Paz Castro, que defende a detenta Suzy Oliveira, divulgou carta de perdão escrita por ela.

 

Na carta divulgada hoje (09), Suzy Oliveira diz que não foi perguntada pela reportagem da Globo sobre o crime que ela teria cometido, e que está pagando por tudo que fez.

Foto: Reprodução Instagram

A advogada Bruna Paz Castro, que defende a detenta Suzy Oliveira, destaque em reportagem do Dr. Dráuzio Varella para o Fantástico, divulgou uma carta de próprio punho escrita por Suzy, comentando a repercussão nacional de seu caso.

Ela passou a receber críticas depois que veio à tona a informação de que ela teria abusado e matado uma criança de 9 anos, e por isso estaria cumprindo pena.

Na carta divulgada hoje (09), Suzy Oliveira diz que não foi perguntada pela reportagem da Globo sobre o crime que ela teria cometido, e que está pagando por tudo que fez.

“Eu, Suzy Oliveira, “Rafael Tadeu”, venho dizer que na entrevista ao jornal Fantástico não me foi perguntado nada referente ao B.O [crime que foi cometido]”, começa.

Suzy reconhece que errou muito ao praticar o crime, que não quis se passar de vítima, e que está profundamente arrependida por tudo que fez.

“Eu sei que eu errei e em nenhum momento tentei [me] passar como inocente, e deste (sic) aquele dia me arrependi verdadeiramente, e hoje estou aqui pagando por tudo que eu cometi…”, continua.

Ela reafirma que errou sim, e diz novamente que está pagando o preço pelos seus atos “cada dia, cada hora e a cada minuto”.

E finaliza a carta com um pedido de perdão: “Antes não tive essa oportunidade, agora estou tendo. Apenas quero pedir perdão pelo meu erro no passado”, finaliza. (Veja a carta ao final da matéria).

O pastor Hermes Fernandes, da igreja Reina Brasil, foi na contra-mão das críticas nas redes sociais, e disse que a atitude do Dr. Dráuzio Varella, que abraçou Suzy durante a reportagem, foi um ato genuinamente cristão.

“Estou certo de que Jesus abraçaria o ladrão crucificado ao Seu lado se seus braços não estivessem imobilizados pelos cravos que perfuraram suas mãos. Um simples gesto de amor e misericórdia para com um criminoso condenado não significa deixar de se solidarizar com a dor de suas vítimas…”, publicou o pastor.

A advogada de Suzy afirmou na publicação da carta que sua cliente não precisa de julgamentos, pois já foi julgada: “Ressalto que não compete o julgamento, pois a mesma já recebeu condenação e já está cumprindo sua pena”, afirmou.

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