O Conselho Superior do MP/SP decidiu, por unanimidade, arquivar um inquérito civil da 10ª Promotoria do Patrimônio Público e Social do MP paulista, instaurado pelo promotor José Carlos Blat para apurar a contratação de uma empresa de análise de dados pela PGE.
A promotoria investigava suposta prática de improbidade pela PGE porque teria contratado empresa de tecnologia para fornecer e gerenciar dados sobre fabricante das bebidas Dolly e Proibida. A suspeita é de manipulação de relatórios contra a empresa.
Uma das motivações suspeitas é o fato de a empresa de tecnologia ter entre seus acionistas diretores e ex-diretores da Ambev e da Coca Cola, as duas maiores produtoras de bebidas no país.
O trancamento do inquérito civil pelo Conselho do MP havia sido pedido em novembro passado pela PGE, sob argumento de que Blat cometeu irregularidades na investigação.
O relator do processo no Conselho, procurador de Justiça Luiz Antonio de Oliveira Nusdeo, afirmou no julgamento, realizado na última terça, 3, que encaminharia cópia do processo à corregedoria do MP para que fosse analisada a conduta funcional de Blat no caso.
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