O Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgou uma lista com os criminosos mais procurados do País, nesta quinta-feira, 30. Dados como o CPF, o mandado de prisão, e um resumo dos crimes imputados aos investigados e condenados estão no banco de informações tornado público pela pasta. A lista tem 27 nomes cuja prisão é “estratégica para o enfraquecimento da atuação criminosa no País”, segundo a pasta.
“A lista ajudará na captura, e segue a orientação do PR @jairbolsonaro de sermos firmes contra o crime organizado”, afirmou o ministro Sérgio Moro, em seu Twitter.
Entre os nomes dos procurados, estão Juvenal Laurindo, o “Carcará”, que, segundo a pasta, participou do “assalto ao Banco Central em Fortaleza (CE)”. Também acumula condenações por receptação, formação de quadrilha, e está sob suspeita de ter cometido roubo à maior mineradora de diamantes da América Latina, em Nordestina (BA), e de ter participado da explosão da lotérica do município de Independência (CE)”.
Já o ex-policial militar de Mato Grosso, Fábio Costa, foi alvo de uma operação que tinha como alvo o contrabando de cigarros e é investigado por atentar contra a casa de um policial rodoviário federal, em 2017, após a apreensão de uma carga de cigarros falsos avaliada em R$ 14 milhões.
Edvaldo Silva Santos, o “Patrão”, é investigado por ser “um dos mentores da tentativa de roubo a avião de transporte de valores no aeroporto de Salgueiro (PE), em 2018”.
Gilberto Aparecido dos Santos, o “Fuminho”, é investigado por ser mentor de dois planos de fuga de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, da Penitenciária de Presidente Venceslau, em 2014, e em 2019. Também é suspeito de ser o mandante da morte de Gegê do Mangue, líder do PCC assassinado em 2018.
Sonia Aparecida Rossi, a “Maria do Pó”, é tida por investigadores como a maior traficante de cocaína da região de Campinas. João Aparecido Ferraz Neto, o “João Cabeludo”, tem envolvimento com roubos a carros fortes e tráfico de drogas no Vale do Paraíba (SP) – a pasta especula que ele esteja na Bolívia.
A lista dos procurados foi elaborada pela Coordenação-Geral de Combate ao Crime Organizado da Diretoria de Operações da Secretaria de Operações Integradas – Seopi/MJSP.
O banco com os nomes, de acordo com o Ministério, “foi construído a partir de informações dos estados e também dados públicos, fornecidos pelo Banco Nacional de Mandados de Prisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e teve como foco criminosos condenados por agirem em mais de um Estado”.
Estadão