| 25 novembro, 2019 - 09:59

CASO FIERN: Juíza alega suspeição por “foro íntimo” para não julgar ação sobre prorrogação de mandato de Amaro Sales

 

A juíza da 4ª Vara do Trabalho de Natal, Luíza Eugênia Pereira Arraes, alegou suspeição para julgar o caso em ação movida por sindicatos da indústria

Um novo capítulo na disputa judicial envolvendo a prorrogação do mandato do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), Amaro Sales, ocorreu na última sexta-feira, 22. A juíza da 4ª Vara do Trabalho de Natal, Luíza Eugênia Pereira Arraes, alegou suspeição para julgar o caso em ação movida por sindicatos da indústria que alegam fraude do atual presidente em ata que permitiu a prorrogação do mandato que havia terminado em 30 de outubro.

Conforme despacho obtido pelo Justiça Potiguar, a magistrada aponta que “por motivo de foro íntimo, declaro-me suspeita para atuar no presente feito”. Em seguida pede que seja enviado para o Juiz Titular da Vara, Manoel Medeiros Soares de Sousa para decisão do caso.

Há quase um mês, ação judicial movida pelos sindicatos da Indústria de Concretos, Indústria de Cerâmica e Indústria Gráfica que pede a anulação da prorrogação de Amaro Sales para o terceiro mandato e que o presidente seja destituído, convocando uma nova eleição. Amaro se pronunciou que tudo foi feito de forma legal e que prestaria os esclarecimentos à Justiça. O certo é que a disputa judicial ainda não tem prazo para acabar.


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