| 7 novembro, 2019 - 10:05

MPRN consegue condenação de envolvidos no assassinato de dois jovens em Goianinha

 

Os acusados receberam penas, que vão de 31 até 36 anos de prisão.

Foto: Ilustrativa

O  Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) conseguiu a condenação de quatro pessoas acusadas de envolvimento direto no assassinato de dois jovens, ocorrido em 2013 no limite entre os municípios de Goianinha e Espírito Santo.

O Tribunal do Júri, realizado na Câmara Municipal de Goiainha, terminou na noite desta terça-feira (5) e os acusados receberam penas, que vão de 31 até 36 anos de prisão. 

 Os jovens universitários Manoel Gomes Teixeira Neto, de 20 anos, e José Costa de Lima Júnior, de 21, foram assassinados na noite do dia 2 de março de 2013 na estrada que liga os dois municípios citados. O MPRN demonstrou na denúncia feita à Justiça que as duas acusadas de envolvimento nos homicídios, Maria Eduarda dos Santos Gomes e Adriana Helena de Souza Machado, encontraram a dupla em um bar e a levou para a emboscada, no local onde foi executado o crime.  

O MPRN defendeu a tese de que o homicídio teria sido motivado por um acerto de contas relacionado a uma suposta dívida de drogas por parte da vítima José da Costa de Lima, enquanto a outra vítima, Manoel Gomes, teria sido assassinado porque foi testemunha da ação criminosa.  

As condenações são referentes aos crimes de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, fútil e por emboscada), de formação de organização criminosa e de furto (objetos das duas vítimas e o veículo de Manoel Gomes foram subtraídos).   No Júri foram estipuladas as penas de 36 anos e 9 meses de prisão, mais 10 dias/multa para Maria Eduarda; de 32 anos e 1 mês de prisão, mais 12 dias/multa para Adriana Helena; de 34 anos e 1 mês de prisão, mais 12 dias/multa para José Carlos de Souza: e de 31 anos e 9 meses de prisão para Antônio Pedro Carvalho da Silva.  Maria Eduarda foi julgada à revelia pois é procurada pela Justiça.

Ela chegou a se apresentar à polícia e conseguiu o direito à prisão domiciliar porque estava grávida. Porém, após o parto, a denunciada passou a descumprir as determinações judiciais e tornou-se foragida. José Carlos e Adriana Helena foram presos poucos dias após o crime e Antônio Pedro foi detido em junho de 2015.


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