| 10 outubro, 2019 - 08:12

Ação que pede prestação de contas de shopping de Natal se arrasta há 11 anos sem decisão no Judiciário

 

O juiz responsável pelo caso é Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld, da 4ª Vara Cível da Comarca de Natal, que há pelo menos seis anos já deveria ter dado a sentença, conforme consta na movimentação do processo.

Foto: Reprodução

Uma simples ação judicial que pede a prestação de contas movida por um empresário contra o Partage Norte Shopping se arrasta por nada menos que 11 anos no Judiciário potiguar aguardando a decisão. O juiz responsável pelo caso é Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld, da 4ª Vara Cível da Comarca de Natal, que há pelo menos seis anos já deveria ter dado a sentença, conforme consta na movimentação do processo.

Segundo o empresário Luiz Murillo Lopes de Britto, autor da ação, relatou ao Justiça Potiguar que o processo foi iniciado em 2008, após ele encerrar o funcionamento de uma loja no shopping e pagar algumas multas e taxas exigidas pelo shopping, mas que desde então não tinha sido prestado contas sobre a utilização dos valores cobrados aos empresários que tinham pontos comerciais no estabelecimento. O autor da ação então procurou o caminho jurídico para uma solução rápida, o que não aconteceu.

Segundo o processo consultado no sistema do Tribunal de Justiça, houve um longo caminho processual desde 2008 e que está concluso para decisão desde maio de 2013, e mais de seis anos depois continua parado no aguardo da decisão do magistrado. A última movimentação ocorreu justamente em 02 de fevereiro deste ano relembrando que o processo está concluso para sentença, mas por enquanto nada mudou e a espera pode completar mais um aniversário.


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2 Comentários
  1. Paulo L. V. Meneses

    10/10/2019 às 20:50

    Falar que a justiça é morosa,é totalmente dispensável,o fato em tela mostra isso.Está claro que há jogo de interesses,11 anos é tempo mais que suficiente para esse processo chegar ao fim.Imagine se os autores se invertessem e o shopping que fosse o autor do processo,o resultado não.demoraria sequer 1 ano.Os juízes deveriam ser isentos e IMPARCIAIS,Lamentavelmente não é o que vemos,é vergonhoso.

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